Os pés dançam. Os rostos, efêmeros, intactos. Deslizantes. Escorrem-se no seu desprender-se e abarcar. Cintilam. E seus corpos-pássaros voam. Finos fios, vozes que que afinam o espaço. Ouço um fio, a dança é de uma nota só. Pernas que se tecem em lençóis escorregadios. Veja, é a nossa música! Os passos têm asas. Os pés, passarinhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário