terça-feira, 14 de julho de 2009

Flip 2009


o que houve foram reencontros, releituras, re-cortes

havia flores que cresciam no telhado


havia um mágico que triturava profundidades


"não há profundidade, há infinitas superfícies superpostas"

então, eu aprendi a cavar
e descobri que tudo é imprevisível
e supérfluo
o imprevisível é supérfluo


e conheci um contador
que me mostrou uma outra janela
sua, minha
dentro de um livro
que dava para um rio
"A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e quieta como um espelho deitado na noite."

devorei o rio e o livro antes de voltar para casa

viagem inspira
livro expira
outra
a viagem
inspira, expira

só há recortes
e histórias a recortar para recontar

Nenhum comentário: