O alarme disparou.
Vermelhos, os olhos despertam, já desbotados. Na madrugada irrigados e desalinhados, até que se esfumaçassem no camuflado das imagens-esqueleto. Ele-chuva-ontem, eu-cru-instante, vozes, ela-outra-nua, ruídos-navalha, gestos-miragem, nós-vazio. Silêncio. Desespero.
Gritos de seda onde não se vê garganta. Som monossilábico em panos de diamante.
Dor, dorme.
Vermelhos, os olhos despertam, já desbotados. Na madrugada irrigados e desalinhados, até que se esfumaçassem no camuflado das imagens-esqueleto. Ele-chuva-ontem, eu-cru-instante, vozes, ela-outra-nua, ruídos-navalha, gestos-miragem, nós-vazio. Silêncio. Desespero.
Gritos de seda onde não se vê garganta. Som monossilábico em panos de diamante.
Dor, dorme.
3 comentários:
adoro quando experimenta com as palavras criando um mundo de sensações.
"Ele-chuva-ontem, eu-cru-instante", é lindo, Pri.
Saudades de vc, guria.
Si
Brigadão Si...
Saudades também
Priscila, é surpreendente a linha da tua escrita. Composição de palavras na hora certa. Da para sentir o texto...
Aqui é seu muito antigo amigo, Marco.
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