segunda-feira, 7 de abril de 2008

EVANESCÊNCIA
















Sai sutilmente pelas frestas da caixinha
a fumaça.

Um fio único,
que em linhas outras se multiplica.
Cada uma em si e por si
dançam seus contornos e se esvaecem pelo ar
Desenham seus caminhos-curva
em fios de seda que o vento embala

Imagens-segundo de uma dança que evapora.

Observo
E deixo-me levar
para cima, para os lados,
em círculos, caracóis, espirais,
para dentro

Em visível perfume,
contornos de pensamentos
imagens-idéias
efêmeras linhas que paralizam
hipnotizam

Observar o aroma que dança
evapora a mente


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