Ah, o silêncio!
quinta-feira, 29 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
E agora, José?
(para Cacau)
há o dia em que o vento para
as folhas silenciam
o sol se esconde
as estrelas somem
o céu escurece
e o mundo cai
puf!
assim, de repende
em milhões de pedacinhos
estilhaçado
e nós, embaixo
por cima dos cacos
a olhar sem saber
a juntar sem entender
em volta
apenas silêncio
escuridão
"Faz frio, aqui!"
não há flores
não há sol
nem borboletas
ou vagalumes
eu
vazio
há razões que ultrapassam o todo
que não são feitas
(se é que alguém as faz!)
para crer ou entender
apenas viver
sentir
ouvir o vento
ser
e nada mais
há o dia em que o vento para
as folhas silenciam
o sol se esconde
as estrelas somem
o céu escurece
e o mundo cai
puf!
assim, de repende
em milhões de pedacinhos
estilhaçado
e nós, embaixo
por cima dos cacos
a olhar sem saber
a juntar sem entender
em volta
apenas silêncio
escuridão
"Faz frio, aqui!"
não há flores
não há sol
nem borboletas
ou vagalumes
eu
vazio
há razões que ultrapassam o todo
que não são feitas
(se é que alguém as faz!)
para crer ou entender
apenas viver
sentir
ouvir o vento
ser
e nada mais
domingo, 11 de julho de 2010
Novo Manual Prático para o Anonimato
Agora às QUARTAS, 21:00 !!!
O espetáculo é uma livre adaptação da obra do escritor americano Chuck Palahniuk ambientado em uma atmosfera corporativa onde o banal e o grotesco predominam.
Direção: Andressa Cabral
Elenco: Cia Teatro No Sufoco – César Genaro, Esteban Umpierrez, Gabriela Cerqueira, José Alessandro Sampaio, Michelle Cavalcanti e Priscila Cunha
Quando: Quartas, 21:00
Onde: Espaço dos Satyros Dois – Praça Franklin Roosevelt, 134.
Quanto: R$ 20 (Inteira) R$ 10 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt).
Lotação: 70 lugares.
Duração: 60 minutos.
Classificação: 16 anos.
Temporada: QUARTAS, de Julho a Setembro
sábado, 10 de julho de 2010
Sobre montanhas e ventos
De manhã, por cima das nuvens, a visão de toda a viagem. Eis o porque de tudo, o valer dos pés, o esquecer-se de todo o resto. Aqui, é como se deus. Assim, o então, o entorno.
Passei longos minutos a respirar a paisagem, ouvir o vento, espalhar-me pelo silêncio infinito do mundo. Eu, em pedaços, em espaços.
É no topo de tudo, no fim da caminhada, que olhamos para trás e nos fundimos com a paisagem. Agora, parte de mim.
Alguns minutos em quieto olhar. Eis o fim, o objeto único. Guardo a paisagem em memória, em história.
É aqui por onde o vento. Enquanto o vento. Até o vento.
Do alto de tudo
Subo montanhas para respirar o céu. Inspiro a paisagem e expiro sorrisos, alma - escuto cantar o vento.
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