mastigar
engolir
e derreter-se no todo
sábado, 29 de outubro de 2011
Som
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
domingo, 16 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Retiro
acabo de retornar de um retiro de revisitas
onde o silêncio de passarinhos e folhagens ao vento
velhas amizades em paisagens sem tempo
uma casinha, uma praia, muitas crianças
e o mar, a lagoa, as montanhas
pessoas infinitas no pequeno espaço de cada dia
volto a inspirar
domingo, 2 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)