Mãos: segundo corpo. Onde buscam os ciganos um passado, um futuro. Hoje, mãos em febre, embalsamadas, álcool em gel por toda parte. Vamos, lavem as mãos. Desinfectar: todos, tudo. Não me toques, suas mãos carregam o mal que me amordaça. Jogue sua máscara epitelial pelo ralo. Desengordurar: todos, tudo. Temos que correr; há que varrer, não há tempo. Há uma perseguição. Premonição: o fim, o começo. Não me dê suas mãos - dê-me álcool em gel.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Para onde
Risco o espaço à procura de restos. Encontro infinitos começos, avessos de histórias que se enovelam em nossos fins. Enfim: sós.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
De que somos feitos?
Somos uma possibilidade do que não pode acontecer onde não há espaço. O espaço é o que vamos trazer menos o que fizemos sentido.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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